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GEMA

Quinta-feira, 13.06.13

Apesar de saborosíssima e deliciosa, sobretudo quando usada em doçaria, a gema do ovo é, de todos os alimentos que defrontamos no nosso quotidiano pantagruélico, um dos que, incondicionalmente, me devo abster ou abdicar por completo, devido aos problemas de insuficiência renal com que me debato.

Ê que sendo o ovo é um alimento que está presente, directa ou indirectamente, na maioria das nossa refeições, sobretudo no que às sobremesas diz respeito, possui, de facto, uma importância muito grande, seja para fazer bolos, pastéis, pudins, pães, tortas, salgados, enfim, ou mesmo para comê-lo só, seja frito, cozido ou mexido. Mas o ovo e de modo muito particular a gema, traz muitos malefícios, no contexto de uma alimentação adequada aos doentes sofredores de insuficiência renal, devido ao excesso de proteínas que contém.

Obviamente que, para as pessoas saudáveis, a ingestão do ovo completo, incluindo gema e clara, traz, também, benefícios alimentares, por isso, umas vezes, o ovo é considerado um alimento bom e excelso, mas, muitas outras, é tido como o vilão e o malévolo. Uma coisa é certa, os ovos contêm muitas vitaminas, como a vitaminas A, B, E e D. Além do ácido fólico, das proteínas, do cálcio, do ferro, e também do fósforo e zinco. O ovo também é conhecido como uma fonte de colesterol, que se encontra, sobretudo, na gema. As vitaminas e os nutrientes são óptimos, mas o índice de calorias é muito alto, pelo que os ovos não devem ser consumidos em grande quantidade.

Há pois, no meu caso e como doente com insuficiência renal, o imperativo de abdicar, radical e absolutamente, do consumo daquelas saborosíssimas gemas, tanto das que recheio de apetitosa, atraente e dulcíssima doçaria, mas até daqueles pedacinhos de gema, ingredientes do arroz thcau-tchau, servido em restaurantes chineses.

Com a palavra gema, outrora, nos meus tempos de infância, fazia-se uma pequena mas interessante graçola:

Interrogava-se um nosso interlocutor, se o nome de mulher Ema se devia pronunciar Êma ou Éma (com o som do e fechado ou aberto. Insistia-se na pergunta, a fim de que o ouvinte se concentrasse bem no som êma. De seguida, perguntávamos-lhe como se chamava a clara do ovo. Dominado, ainda, pela permanência do som êma, respondia sem hesitação:

- Clara!

Era risota geral:

- Então a clara do ovo chama-se gema?

Só então o burlado foneticamente, caía em si, ligeiramente envergonhado.

 

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publicado por picodavigia2 às 10:31





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