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ABALADO

Sábado, 22.06.13

MENU 1 – “ABALADO”

 

ENTRADA

 

Pimentos salteados em azeite e alho, acamados sobre bolacha cream-caker

 e barrados com geleia.

Alface picada, orvalhado com vinagre balsâmico.

  

PRATO

 

Bife de peru grelhado em alho e perfumado com limão e hortelã.

Mousse de maçã com creme de queijo fresco, com pedacinhos de cenoura.

Rodela de queijinho fresco acamado em alface.

 

 

SOBREMESA

 

Aletria em calda com canela, limão, melo e vinho do Porto.

Gelatina de Morango.

 

******

 

Preparação da Entrada: Perfumar seis colheres de chá de azeite, em lume brando com rodelas de alho. Retirar o alho, alourar a bolacha no azeite e, de seguida, partir tirinhas ou pedacinhos de pimentos (verde, vermelho e amarelo) e salteá-los no azeite que sobrou. Picar a alface miudinha e colocá-la no prato em que vai ser servida, borrifando-a, levemente, com vinagre balsâmico. Ao lado, colocar a bolacha e cobri-la com os pedacinhos de pimento, salteados. Finalmente espalhar uma colher de sopa de geleia sobre os pimentos, ainda quentes e servir.

Preparação do Prato – Aparar o bife de peru, cortá-lo muito fino e temperá-lo com alho, algumas horas antes. Grelhar o bife, regando-o com sumo de limão. Cozer a cenoura em tiras juntamente a maçã, reduzindo esta, depois de cozida, a puré, a que se junta uma colher de sobremesa de pasta de queijo fresco. Cortar uma rodela de um queijo fresco. Dispor todos os ingredientes no prato, não esquecendo colocar o queijo fresco sob uma folhinha de alface e uma rodela de limão e uma folha de hortelã, sobre o bife de peru. Servir.

Preparação das Sobremesas – Confecção tradicional.

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publicado por picodavigia2 às 17:52

COZINHA GOURMET

Sábado, 22.06.13

Gourmet é um termo de origem francesa, cujo significado original designava os bons apreciadores de vinho, aqueles que realmente entendiam de enologia. Actualmente é uma palavra muito difundida em todos idiomas, para falar sobre os prazeres da mesa com qualidade. Assim, Gourmet é o nome que se dá quer a uma cozinha quer a um prato que está associado a uma ideia de alta cozinha, ou cozinha com qualidade, englobando cultura e arte culinária. Mas o Gourmet também pode ser associado a uma pessoa que possui paladar apurado, e que têm um conhecimento ou entendimento avançado de culinária e gastronomia.

Hoje, Gourmet é o nome que se dá a uma cozinha ou produto alimentar (incluindo bebidas) que estejam associados à ideia de haute cuisine ou alta cozinha, evocando assim um ideal cultural, associado com as artes culinárias. Assim um vinho ou um restaurante diz-se gourmet quando é de alta qualidade e está reservado a paladares mais avançados e a experiências gastronómicas mais elaboradas. Quanto a mim ficaria apenas pelas experiências gastronómicas mais elaboradas e sobretudo mais saudáveis, tendo em conta a dieta que devo fazer e o rigor alimentar que devo seguir.

Diz-se que os produtos e as refeições gourmet são, normalmente, mais caras que os seus equivalentes não gourmet, embora essa conclusão não me pareça plausível. Pode fazer-se uma cozinha gourmet com produtos baratos, sobretudo quando ela se cria em função de uma dieta imposta por razões de saúde.

Este termo, por vezes, também é encarado, por alguns, como uma conotação negativa pois poderá estar associado a elitismo ou snobismo, porém a sua utilização geral e mais comum não possui esta conotação

Os produtos Gourmet ou os que se transformam nos mesmos são utilizados não só por acrescerem um valor acrescentado à nossa alimentação, mas também por serem diferenciadores da concorrência e, sobretudo, adequados a um ou outro estado de saúde

A variável qualidade inerente ao produto Gourmet não se limita ao seu paladar, sabor ou aroma, podendo distinguir-se pela sua forma de produção, pela originalidade na embalagem, pela sua idade, pela sua especialidade, ou pelo tipo de matérias-primas usadas na sua confecção

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publicado por picodavigia2 às 14:04

O MEU CARDÁPIO

Sábado, 22.06.13

Vítima de insuficiência renal crónica, desde há algum tempo, tive e tenho que procurar formas de açaimá-la, evitando o seu progressivo desenvolvimento o qual, inevitavelmente, me conduziria à famigerada Hemodiálise. Para tal e entre algumas outras pequenas precauções, devo ter o maior, absoluto e mais rigoroso cuidado com a minha alimentação. Por um lado, evitar os alimentos que são prejudiciais e que a favorecem e, por outro, regrar a quantidade dos produtos que me são permitidos ingerir e, consequentemente, fruir. Consultada uma nutricionista da especialidade, foi-me indicado o seguinte cardápio, na certeza de que quanto mais rigorosamente o cumprir, melhores serão os resultados obtidos, entre os quais e para já o inequívoco afastamento do tal terrível e catastrófico fantasma da Hemodiálise. É este o meu cardápio diário:

 

  1. Pequeno Almoço:

- 120 ml de leite meio-gordo com cevada ou mistura de fazer em chaleira;

- 1 colher de sobremesa rasa de açúcar;

- 1 pão de trigo ou 6 bolachas maria ou 8 de água e sal ou 4 cream-cracher ou 6 colheres sopas rasas de corn-flahes;

- 1 colher de sopa rasa de geleia ou compota ou mel ou 20 gr de marmelada.

  1. Meio-da-Manhã:

- 3 bolachas maria ou 4 de água-e-sal, ou 2 cream-cracker.

  1. Almoço:

Prato;

- 110 gr de carne ou peixe, sem gorduras e peles, sendo dois dias seguidos de peixe, intervalados com um de carne;

- 9 colheres sopas rasas de arroz depois de cozinhado ou 60 gr em cru, ou 160 gr de batata cozida ou massa;

- 100 gr.de vegetais: alface, cenoura, cebola, nabo, agrião, pepino, pimento, bróculos, feijão verde, ervilhas de quebrar;

- 6 colheres de chá rasas de azeite para temperar.

Sobremesa:

- 150 gr de maçã ou pera ou ananás ou 210 g de pêssego, ou 135 de manga ou morangos ou 120 de ameixa ou cerejas ou 150 gr de nozes pesadas com casca;

- 1 taça de 4 taças de gelatina vegetal “Gely-Já”.

  1. Lanche:

- 1 pão de trigo ou 8 de água e sal ou 4 cream-cracher;

- 1 colher de sopa rasa de geleia ou compota ou mel ou 20 gr de marmelada;

- 1 chávena de chá, de saquetas, muito claro (excepto chá preto) ou de cevada ou mistura de fazer em chaleira;

- 1 colher de sobremesa rasa de açúcar.

  1. Jantar:

Sopa (para dois dias)

- 80 gramas de batata ou 1 mão fechada ou 20 gr de arroz ou massinhas;

- 200 gr de legumes: cenoura, cebola, nabo, abóbora, feijão-verde, couve-branca, sabóia, coração, alface, agrião, brócolos, nabiça. (Mistura ou só um ou alguns).

- 4 colheres de chá rasas de azeite para temperar.

Prato;

- 1 pão de trigo com 30 gr de fiambre ou mortadela de peru, ou 60 gr de queijo fresco pasteurizado, ou uma salsicha de soja ou meia lata de conserva de atum ao natural.

Sobremesa:

- 150 gr de maçã ou pera ou ananás ou 210 g de pêssego, ou 135 de manga ou morangos ou 120 de ameixa ou cerejas ou 150 gr de nozes pesadas com casca;

  1. Ceia:

- 1 pão de trigo ou 8 de água e sal ou 4 cream-cracher;

- 1 chávena de chá, de saquetas, muito claro (excepto chá preto) ou de cevada ou mistura de fazer em chaleira ou 1 iogurte de soja aromatizado;

- 1 colher de sobremesa rasa de açúcar.

 

É só isto e nada mais do que isto. Confesso que, inicialmente, de vez em quando, furava o esquema. Agora, porém, já me habituei a ele e creio até que, em virtude dos resultados positivos obtidos, já não o troco por nenhum dos melhores manjares deste mundo.

Custa um pouco, mas vale a pena!

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publicado por picodavigia2 às 13:36

TRABALHOS DO LINHO E DA LÃ

Sábado, 22.06.13

(UM POEMA DE VALÉRIO FLORENSE)

 

Eu não conheço na vida

Lida mais alegre e sã

Do que os trabalhos do linho

Mais os trabalhos da lã.

 

Crianças - aves sem penas

E quantas vezes sem ninho! ­-

Vamos trabalhar a lã

Vamos trabalhar o linho!

 

Quando a minha mãe fiava

O fuso é que andava em moda.

Mas as meninas d'agora

Sabem só fiar na roda.

 

Anda à roda, minha roda,

Vamos fiar esta lã!

Também ando numa roda

Desde o romper da manhã.

 

O novelo é coração

Que anda na mão bem fechado...

Ai fio da nossa vida

Vais um dia ser cortado!

 

Não dês força à dobadoura,

Que esse fio é muito fino…

Talvez estejas dobando

O fio de algum destino.

 

Tecedeira, bate, bate,

Mostra que tens mão segura,

Quem urdira e quem tapara

Teia da boa ventura!

 

Valério Florense, Atlânticos, 1960.

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publicado por picodavigia2 às 11:11

O TOLO

Sábado, 22.06.13

Conta-se que, numa certa aldeia, havia um indivíduo que todos julgavam ser tolo. Para se divertirem e o gozarem à grande, sempre que entrava num determinado café, alguns dos aldeões ali presentes, de imediato, lhe colocavam na frente duas moedas: uma de um escudo e outra de dois e quinhentos- Depois diziam-lhe que se ele conseguisse escolher a que achasse mais valiosa, ficaria com ela.

O tolo hesitava um pouco, mas escolhia sempre a maior, ou seja a de um escudo, o que levava os outros a rir, desmesuradamente, e a apoucá-lo, pois cuidavam que, na sua ignorância, associava o valor ao tamanho.

 A cena repetia-se todos os dias e o tolo, apesar da risota e da galhofa de todos, não hesitava em eleger, sempre, a moeda de um escudo, como a mais valiosa.

Certo dia um dos aldeões, indignado com aquela forma de gozar o desgraçado e com pena dele, chamou-o, à parte, e disse-lhe:

- Olha lá! Tu és mesmo tolo! Ainda não percebeste que estás a ser gozado todos os dias? Ainda não percebeste que a moeda mais valiosa é a mais pequena?

Resposta do tolo:

- Lá perceber, percebi. Só que no dia em que eu escolher a mais pequena, por considera-la mais valiosa, acaba-se a brincadeira e não ganho nem mais um escudo. Por isso, enquanto puder, vou continuar a escolher sempre a maior. Assim todos continuarão a pensar que sou tolo e a divertirem-se à minha custa mas continuarão, também, a dar-me um escudo todos os dias.

 

 

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publicado por picodavigia2 às 08:53





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