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FUGITIVO

Domingo, 23.06.13

MENU 2 – “FUGITIVO”

 

 

ENTRADA

 

Ninho de massa talharim fina, recheado de fios de cenoura.

Tiras de alface e pimento salpicadas de vinagre balsâmico.

Croquetes, simples, de pão e salsicha de soja.

 

 

PRATO

 

Escalopes de porco, em alho, grelhado, perfumados com sumo de limão e barrados com mel.

Pepino grelhado com creme de queijo fresco.

Cerejas estufadas em azeite e barradas com geleia.

 

 

SOBREMESA

 

Pera cozida, borrifada com vinho do Porto.

Gelatina de Morango.

 

******

 

Preparação da Entrada: Cozer o talharim em água temperada com alho e casca de limão. Descascar a cenoura e raspá-la em fios. Regar o miolo de um pão com água da cozedura, a ferver, e juntar metade de uma salsicha de soja. Esmagar e formar pequenos croquetes. Colocar os talharim entrelaçados e em círculo, com os fios de cenoura, no interior e colocar, em cima os croquetes. Colocar as tiras de alface e pepino ao lado, salpicando-as com o vinagre balsâmico.

Preparação do Prato – Cortar uma febra de porco em bifes muito pequenos e finos e temperá-los com alho, algumas horas antes. Perfumar seis colheres de chá de azeite, em lume brando, com rodelas de alho. Tirar as rodelas de alho e os caroços às cerejas, salteando-as no azeite. Retirar as cerejas e na mesma frigideira grelhar rodelas de pepino e os escalopes. Dispor todos os ingredientes no prato, não esquecendo colocar o creme de queijo fresco sobre as rodelas de pepino e, depois de os regar com sumo de limão, barrar os escalopes com um pouco de mel e as cerejas com geleia.

Preparação das Sobremesas - Partir a pera em duas partes, retirando-lhes as pevides. Cozê-las e regá-las com vinho do Porto. Gelatina: confecção tradicional.

 

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publicado por picodavigia2 às 15:07

O PÁTIO DA MINHA CASA

Domingo, 23.06.13

A minha casa era pobre e muito pequenina, mas era a minha casa e eu gostava muito dela porque tinha poucas coisas, é verdade, mas tinha uma que eu adorava e que um dia me tiraram. A minha casa tinha um pátio em frente, do lado que dava para o caminho.

Era um pátio simples e humilde, mas grande e murado com pedras toscas que o separavam da rua, com a qual comunicava através de dois portões sempre abertos, um em frente à porta da sala e outro em frente à da cozinha.

O meu pátio era muito importante para mim porque era nele que eu brincava, era nele que eu me sentava a ver passar as pessoas e era nele que eu me escondia quando fazia jogos com os meus amigos de infância. Mas o meu pátio também era importante para a minha mãe porque era nele que ela punha a roupa a coarar, era nele que ela plantava sécias e cubres e o enchia de flores e também era a ele que ela assomava quando passava uma vizinha ou uma amiga para lhe dar dois dedos de conversa. O meu pátio era importante para o meu pai, mas mesmo muito importante, porque era lá, na parte superior, junto à porta da cozinha que ele colocava molhos e carradas de lenha que trazia das terras para acender o lume e aquecer o forno e onde havia um enorme cepo, sobre o qual, com um machado, ele cortava e rachava toda aquela lenha e era nele que, à tardinha, fruindo duma bela sombra, se sentava a descansar das pesadas lides do campo. O meu pátio era muito importante para todos nós porque nele havia, em frente à janela da sala, uma enorme “japoneira”, sempre muito verde, a proporcionar-nos uma sombra muito fresquinha, que na Primavera se enchia de flores vermelhas e que, quando se cansava delas, as atirava ao chão formando, ao seu redor, um tapete fofo, brilhante e colorido. O meu pátio era útil, necessário, belo e meu, mas… em frente dele não passavam automóveis.

Um dia, na minha rua, abriram uma estrada, mesmo em frente à minha casa, para que começassem a passar automóveis por ali mas… destruíram completamente o meu pátio, arrancaram-lhe todas as flores, cortaram a “japoneira” e, pior do que isso, obrigaram a minha mãe a ir coarar a roupa para a Ribeira, o meu pai a colocar a lenha bem longe dali e eu a ir brincar para debaixo do estaleiro.

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publicado por picodavigia2 às 12:13

FIGO

Domingo, 23.06.13

A figueira é originária do Mediterrâneo e teve, em tempos pré-históricos, o seu habitat nas margens do obsoleto rio Cecl Prfum, pelo que se cuida que o seu cultivo se terá iniciado na Idade da Pedra. Trata-se de uma das primeiras plantas cultivadas pelo homem. Os seus ramos são, relativamente, frágeis possuem folhas recortadas, tendo entre cinco e sete lobos. As suas flores são de pequeno tamanho e desenvolvem-se no seu interior quando ainda são inflorescências.

O figo comestível é o fruto da figueira-comum. Tem uma estruturação carnuda e suculenta, com coloração variável entre o branco, amarelado, vermelho e, até, o roxo e é um alimento altamente energético, porque muito rico em açúcar. Mas o grande encanto do figo vem-lhe, sobretudo, do seu sabor agradabilíssimo e extremamente delicioso e da sua textura ramificada em salpicos de envolvimento. O figo é sedutoramente doce e têm uma textura complexa, a que alia um suave tegumento maduro e sementes estaladiças.

O figo, sobretudo quando fresco, é muito delicado e volúvel, pelo que se torna, facilmente, perecível, o que lhe confere uma sua mística de relativa raridade ou enigmático desaparecimento. Apesar de tudo, e para se manter melhor e durante mais tempo, como que se perpetuar sob forma de mito, o figo pode ser seco, quer através da exposição à luz do sol, quer através de um processo artificial, criando-se, assim, o figo seco, que também é muito doce e nutritivo e que pode ser apreciado durante todo o ano, designado, na Fajã Grande, outrora, por figo passado..

O figo varia, drasticamente, de cor e subtileza de textura, dependendo, estas, das diversas variedades, que ultrapassam as cento e cinquenta, sendo a mais apreciada a pingo de mel.

Quer fresco quer seco, o figo é um fruto muito saudável e com muitas qualidades e, por isso mesmo, muito apreciado, pois, para além de saboroso e carnudo, tem um colorido aliciante e atractivo. Mas, em relação ao figo fresco, é necessário ter alguns cuidados na hora de os comprar e comer. Um figo fresco, no ponto certo para comer, é aquele que pinga pequenas gotas de açúcar pela sua extremidade, na zona mais pontiaguda. Se um figo fresco estiver muito maduro ou muito verde, pode facilmente causar alguns transtornos intestinais ou aftas e outras irritações na boca, a quem o ingere. É por isso importante comprar pequenas quantidades de cada vez, já que este fruto não se mantém saudável, por muitos dias.

Por ser muito rico em açúcar, o figo é um alimento muito energético. Sobretudo o figo seco é muito rico em calorias, além disso, sobretudo, o fresco, possui muitas fibras, sendo por isso muito benéfico, ao nível do trânsito intestinal. O figo fresco é, também, ricos em anti oxidantes, óptimos diuréticos, muito eficazes para purificar o sangue e saudáveis para o fígado.

Mas aos doentes que sofrem de insuficiência renal este belo e delicioso manjar, está completamente interdito, tanto em fresco, como, sobretudo, em seco. Resta o doce, uma espécie de reminiscência, sobretudo quando misturado com laranja, que é deliciosíssimo. Uma excelência!

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publicado por picodavigia2 às 07:48

QUADRA PARA SÃO JOÃO

Domingo, 23.06.13

Eu fui à rusga, sozinho,

Na noite de São João.

Encontrei-te p’lo caminho,

Mataste meu coração.

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publicado por picodavigia2 às 00:43





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