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UMA NOITE MÁGICA

Segunda-feira, 24.06.13

Acredita-se, hoje, que as tradicionais e populares festas em honra de S. João terão tido, muito provavelmente, a sua origem nas chamadas festas juninas, de origem pagã e relacionadas com a celebração do solstício do Verão, que se crê terão tido a sua origem no Norte da Europa, onde naturalmente a chegada do Estio era muito desejada e, consequentemente, efusivamente festejada. Depressa, no entanto, essas celebrações se foram alastrando por outras regiões e latitudes, sendo mais tarde, já em plena Idade Média, cristianizadas como festas em homenagem a S. João, permanecendo, no entanto, eivados de costumes interessantes e estranhos e de tradições muito antigas, que permaneceram enraizados naquelas festas e que foram sendo enriquecidos com outros costumes, tradições e até lendas da Igreja Católica. É o caso das fogueiras que se acendem por toda a parte, nesta noite e a que a Fajã Grande, dos anos cinquenta e da minha meninice, não era alheia.

Segundo uma lenda católica, este antigo costume de acender fogueiras na noite de S. João tem as suas raízes num acordo feito entre as primas Maria e Isabel. Para avisar Maria, de que o nascimento de São João Baptista se aproximava e ter a sua ajuda após o parto, Isabel terá acendido uma fogueira sobre um monte. Segundo outras fontes, as fogueiras já seriam acesas, em tempos anteriores, sobretudo nos países nórdicos, a fim de darem, no início do Estio, uma ajuda simbólica ao Sol, a fim de que este se fortalecesse e transmitisse sua força vital ao planeta Terra. Também se pensa que as fogueiras teriam, inicialmente, como objectivo afastar os seres místicos, como as bruxas e outras forças do mal, naquela importante noite de Verão, pois acreditava-se que, durante a mesma, tais seres vagavam ainda mais, obstruir os tempos menos escuros que se seguiriam.

Na Fajã Grande, na véspera de São João, acartávamos molhos e molhos de loureiro, bem verde, a que juntávamos ramos de tamujo, para que, ao arder, o lume estalejasse melhor. Não havia casa com crianças que, em frente à porta da cozinha, não acendesse a sua fogueira, a qual se ia activando e saltando ao longo da noite.

Para além das fogueiras, da magia das suas labaredas, do estalejar das folhas verdes do loureiro e do tamujo e do vermelho do brasido final, a noite também era mágica porque outros costumes e tradições se cumpriam e encenavam. Um deles era o da clara do ovo: à meia-noite partia-se um ovo e deitava-se a clara num copo com água, deixando-o assim, na rua, ao relento, até de manhã, preferencialmente, entre verduras. O fresco da noite e o sereno provocavam na clara formas de objectos diversos que, seguramente, davam pistas de como seria o destino futuro de quem a colocara. Quem não se sentisse seguro sobre o amor, colocava num prato um pouco de água e dentro ele deixava cair duas agulhas, que assim permaneciam durante a noite. Se estas, de manhã, aparecessem juntas na água era sinal de que o ser amado era fiel e também amava a pessoaem causa. Se, ao contrário, as agulhas se separassem, era sinal de infidelidade e de que o amor não era correspondido. Outro costume era o de colocar debaixo do travesseiro três grãos de favas: uma, toda descascada, outra, com meia casca e a terceira com a casca toda. De manhã, tirava-se uma das favas, de repente. A que tirássemos dir-nos-ia, se seríamos pobres, remediados ou ricos. As pessoas solteiras que colhessem sete flores de tipos diferentes e as colocassem debaixo do travesseiro teriam a possibilidade de sonhar com a pessoa com quem se casariam. Por sua vez, torrar favas era um hábito muito comum, no dia seguinte, assim como bordejar no mar e a cantar. Por isso neste dia se davam muitos passeios, de barco, no mar

Também se dizia que as fontes, nessa noite, jorravam vinho. Quem, à meia-noite em ponto, procurasse uma bica para beber água, seria surpreendido pois esta era substituída por um bom vinho. Mas pelos vistos nunca ninguém o conseguiu, pois era impossível colocar a boca na bica, à meia-noite, com rigor absoluto, em tempos em que os relógios rareavam

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publicado por picodavigia2 às 23:46

DOS PISA-PAPÉIS AOS PAPA-PAPÉIS

Segunda-feira, 24.06.13

Um pisa-papel é um objecto destinado a exercer um determinado peso sobre folhas, cartas ou outros documentos para os imobilizar, impedindo-os de voar e, consequentemente, desaparecer.

Reza a história que o pisa-papel surgiu com a Revolução Industrial, quando nos escritórios se começaram a usar vários tipos de documentos, muitos deles importantes e alguns até confidenciais, como facturas, cartas, projectos e até cheques, sendo colocadas sobre as mesas. Como vulgarmente os edifícios tinham janelas que se abriam com regularidade, sobretudo em alturas de grande calor e sem ar condicionado, tornou-se necessário colocar um objecto pesado sobre eles para os pressionar e evitar que voassem com o vento.

O que começou como um elemento puramente funcional, talvez uma pedra ou um pedaço de metal, evoluiu gradualmente, para objectos estéticos e artísticos. Por volta de 1840 na França, emergiu uma grande indústria dedicada aos pisa-papéis, transformando-os em peças de arte.

Actualmente, existem em uma imensa variedade de formas e cores, tendo apenas em comum o peso suficiente para manter as folhas de papel presas e seguras, impedindo-as se serem levadas pelo vento.

Hoje existem muitos coleccionadores de pisa-papéis em todo o mundo. Chegou-se ao ponto de já se constituírem associações de coleccionadores, de se realizarem diversas convenções nacionais e, até, internacionais, sobre pisa-papéis, desenvolvendo-se, paralelamente, inúmeras actividades sobre os mesmos, como excursões, palestras e leilões.

Um papa-papel é um conceito novo que parece ser o sucessor natural e legítimo do pisa-papel, mas com função inversa. É que enquanto o objectivo do pisa-papel é guardar e proteger um documento, o papa-papel é alguém que, vendo-se enrascado, para impedir que um papel ou documento revele ou demonstre qualquer prova que o comprometa, fá-lo desaparecer, pura e simplesmente, papando-o. Se estiver com fome, a tarefa torna-se bastante mais fácil.

Os ingleses parecem ter sidos os inventores desta arte, cujos primórdios estão na criação e desenvolvimento daquilo a que chamam “pica” e que consiste em comer ou ingerir todo o tipo de objectos não digestivos, nem nutritivos, hábito, também existente, noutros países, inclusivamente em comunidade rurais africanas. Entre nós, é muito frequente, entre as crianças e nas cadeias, entre os presos, aquelas por inconsciência, estes por sandice. Ultimamente, este hábito, no que a papéis diz respeito, parece ter chegado ao nosso país, onde pretende instaurar-se.

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publicado por picodavigia2 às 22:37

URBANO BETTENCOURT

Segunda-feira, 24.06.13

Hoje, recebi o último número do jornal picoense, “O Dever”, onde Victor Rui Dores publicou mais um dos seus excelentes textos, neste caso sobre o Urbano Bettencourt, com o título Urbano Betencourt ou a demanda poética.

É muito gratificante e, até, ufanoso para os que fizeram grande parte da sua formação académica e humana no Seminário de Angra, vermos realçar e elogiar o valor e o mérito de colegas que se sentaram nas salas de estudo e aulas daquela instituição de ensino açoriana. Tudo se torna mais enobrecedor quando os méritos referidos dizem respeito à cultura, à arte, à ciência, às letras e à música. E os exemplos abundam. O Urbano é um deles e, por isso, não resisto a “respigar” aqui, alguns parágrafos do artigo citado.

“… um poeta que, de furtivo em furtivo livro, reabilita a palavra poética e o sentido mágico do poema. Urbano Bettencourt, cavaleiro andante por amor à literatura, picaroto que vive entre a ilha e a viagem , e de quem acaba de ser lançado um livrinho (de bolso” imperdível: Outros nomes e outras guerras – Antologia.

“Há em Urbano Bettencourt , uma íntima ligação entre a vida e a escrita, ou seja, mistura de vida vivida e sentida com (re)invenção e (re)elaboração do real.”

“Desde Raiz de Mágoa, seu primeiro livro, que Urbano Bettencourt é poeta do equilíbrio formal, da economia do verso bem urdido e sonoro, e da requintada arte de finalizar o poema, sendo que um constante sentido de rigor de exigência e de minúcia orientou  a demanda de uma linguagem depurada e erguida sobre a palavra iluminada, única e essencial. Resultado: o percurso poético de Urbano tem sido sempre de sentido ascendente. Diria mais: ele é excelente e imenso poeta porque tem a policiá-lo um grande sentido crítico.”

Em Outros nomes outras guerras estamos perante um poeta que age e reage, que questiona as mitologias do quotidiano que denuncia e renuncia, não faltando leves doses de ironia nalguns poemas.”

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publicado por picodavigia2 às 19:14

KIWI

Segunda-feira, 24.06.13

O kiwi é uma planta originária do sul da China, típica de locais com clima temperado ou subtropical de montanha. O seu fruto, também chamado kiwi, possui uma polpa rústica, suculenta e substanciosa, de cor esverdeada, com ranhuras brancas no centro, onde se agregam minúsculas grainhas ou sementes. A polpa está envolvida por uma casca castanho-esverdeada e é coberta por uma espécie de pequeninos pelos que lhe dão um aspecto fibroso e hirsuto. É considerado um dos frutos comerciais com maior quantidade de vitamina C, além de ser, particularmente, rico em alguns oligoelementos, como o magnésio, o potássio e o ferro.

O kiwi mais comum tem um formato oval, com o tamanho aproximado de um ovo de galinha e, quando maduro, é um fruto muito sumarento e macio, com um paladar e cheiro muito característicos.

A boa combinação entre as vitaminas A e E, existentes no kiwi, faz com que o seu consumo possa fazer diminuir o risco de doenças cancerosas e circulatórias, incluindo as coronárias, e activar um melhor desempenho do sistema imunológico. Além disso, também possui, embora em quantidades menores, a vitamina B 6 e a niacina. A niacina, também conhecida como vitamina B3, vitamina PP ou ácido nicotínico, é uma vitamina hidrossolúvel cujos derivados desempenham um importante papel no metabolismo energético celular e na reparação do DNA. Outras funções da niacina incluem remover substâncias químicas tóxicas do corpo e auxiliar a produção de hormônios esteróides pelas glândulas supra-renais, como os hormônios sexuais e os relacionados ao stress. Os elementos minerais, como o cálcio, o magnésio, o ferro e especialmente o potássio, que o kiwi também possui, contribuem para equilibrar a tensão arterial e aumentam as defesas do organismo na prevenção das gripes e resfriados. O kiwi fornece também quantidades razoáveis de fibras solúveis, que auxiliam a diminuição dos níveis de colesterol no sangue. É devido à sua riqueza em clorofila, o kiwi mantém a coloração verde quando maduro, o que é raro noutros frutos.

Perante tão grande riqueza, pelas suas qualidades e até pelo seu sabor e perfume, o kiwi parece ser um fruto que não se pode olvidar na nossa alimentação. No entanto o seu consumo também me está interdito, por constar da lista de alimentos que me são proibidos, em virtude sofrer de insuficiência renal. Por isso resta recordar o seu sabor, o seu colorido, a sua doçura e sublimidade, quando, suspenso nas latadas contíguas ao parque da cidade, lançava os seus ramos ternos e maviosos, e donde suspendia os seus deliciosos e apetecíveis e suculentos frutos.

 

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publicado por picodavigia2 às 16:52

INTENSO

Segunda-feira, 24.06.13

MENU 3 – “INTENSO”

 

ENTRADA

 

Salada de queijo fresco, laminado e barrado com geleia.

Folha de alface, coberta com mortadela de peru,

 borrifada com azeite e vinagre balsâmico

 

PRATO

 

Febra de porco, grelhada e barrada com mel.

Arroz de forno guarnecido com alface ripada.

Couve brócolos gratinada com creme de queijo fresco.

Fios de cenoura, envolvidos em azeite.

 

SOBREMESA

 

Fruta da época.

Gelatina de Morango.

 

******

 

Preparação da Entrada: Limpar e lavar uma folha de alface, forrar, com ela o fundo de um prato, borrifando-a com o azeite e vinagre. Cobri-la com uma rodela da mortadela, colocando-lhe, em cima, metade de um queijinho fresco. Barrar o queijo com geleia.

Preparação do Prato – Febra e arroz, confeccionados pelos processos tradicionais. Pincelar a febra, ainda quente, com mel e encher uma chávena de arroz, vazando-a no prato e cobri-la com tiras de alface. Cozer os brócolos, cobri-los com creme de queijo fresco e gratiná-los. Raspar a cenoura em fios e borrifá-la com azeite e vinagre balsâmico,

Preparação das Sobremesas – Preparar e descascar a fruta. Gelatina: confecção tradicional.

 

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publicado por picodavigia2 às 14:18

A NOIITE DE SÃO JOÃO NO PORTO

Segunda-feira, 24.06.13

Embora festejado em muitas outras cidades, vilas e aldeias de Portugal, assim como por toda a Europa, deve ser a cidade do Porto aquela que mais entusiasmada e fantasticamente festeja a noite mágica de S. João.

A festa de S. João, no Porto, origina uma grandiosa manifestação de pessoas que se agregam e reúnem de forma natural, eminentemente festiva, de puro cariz popular e que dura a noite inteira. Não apenas um bairro nem dois bairros, nem sequer todos os bairros ou a cidade inteira mas é o Norte em peso, que sai à rua e se organiza em alegre e fraterno convívio colectivo. Por todas as ruas e vielas, sobretudo da Baixa, da zona Ribeirinha, das Fontainhas e do Cais de Gaia passeiam milhares de pessoas, empunhando o alho-porro ou os martelos de plástico, com os quais trocam, reciprocamente, carícias, mimos e carinhos, acompanhados de gentis sorrisos, ao mesmo tempo que se compram manjericos e outras bugigangas de plástico, a maioria agora importada da China. Comem-se sardinhas assadas, febras, costeletas e caldo verde, vitualhas que proliferam por inúmeras, curiosas e tradicionais tasquinhas. Os que ficam em casa, depois de jantar a tradicional sardinha assada, atiram ao ar balões multicolores que brilham nos céus como sóis iluminados sob o impulso do fumo e o calor de uma chama que consome uma mecha de petróleo ou resina. A noite de S. João no Porto cheira a gente que se diverte, a magia, a manjerico, a erva-cidreira, a alegria, a convívio, a poesia popular e às cores do arco-íris.

À meia-noite tem lugar um já tradicional e admirável espectáculo de fogo-de- artifício no Rio Douro. Um estupendo espectáculo de cor, som e alegria que ilumina a noite inteira.

Após o espectáculo a festa e as rusgas espalham-se pelos recantos da cidade e difundem-se de bairro em bairro, de freguesia em freguesia só terminando ao nascer do Sol. Por todas as ruas da cidade, nessa noite, registam invulgares enchentes de povo organizam-se bailaricos, espontâneos e variados e compram-se as ervas santas e as plantas aromáticas com evidente predominância do manjerico, a planta símbolo por excelência desta festa, o alho-porro, os cravos e a erva-cidreira.

E no Porto a festa tem como ponto de honra as cascatas S. Joaninas. Pelas montras e janelas coloca-se a imagem do Santo, num altar com o seu inseparável carneirinho e um sem fim de elementos da natureza ou outros referenciais da própria festa.

É por tudo isto que a noite de S. João, no Porto, nos transporta indelevelmente a um mundo fantástico de magia, de convívio, de som, de cor, de serenidade e de alegria.

Não há noite como a de S. João, no Poro, este amo enriquecida e iluminada com um deslumbrante espectáculo de Lua Cheia, que a tornou ainda mais mágica, mais deslumbrante e mais bela.

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publicado por picodavigia2 às 11:07

A CASA DO CHILENO

Segunda-feira, 24.06.13

A “Casa do Chileno” poder-se-ia, na realidade, considerar, na altura em que eu era criança, como o verdadeiro “ex libris”(1) da Fajã Grande.

Situada quase no termo da Via d’Água, à esquerda de quem descia, o deslumbrante e altivo edifício ficava sobranceiro ao caminho, logo a seguir à antiga casa do Senhor Arnaldo, aquela que existia na curva, em frente ao chafariz e que foi derrubada quando da construção da estrada Porto/Ladeira do Pessegueiro, a fim de desfazer e aligeirar aquela enorme curva em L, ali mesmo em frente à casa de José Furtado. O edifício impunha-se aos que por ali passavam, salientando-se entre os pequenos casebres que o rodeavam, ostentando uma imponente sumptuosidade e um soberbo encanto, envolvendo-se num misto de grandiosidade, de mistério e até de sonho.

Habitualmente desabitado, sabia-se que pertencia a um ilustre fajãgrandense que raramente visitava a freguesia e que ainda jovem partira para o Chile, na demanda de sorte e de fortuna, as quais supostamente e a julgar pela grandiosidade e riqueza do edifício, o haviam bafejado. Daí o seu epíteto de “Casa do Chileno”.

A fachada principal tinha três portas uniformemente distribuídas ao nível do piso térreo. A verga da porta central tinha inscrita a presumível data da sua construção - "1884". No piso superior e alinhadas por cima das portadas do inferior, a fachada tinha três vãos: uma janela de peito axial e duas janelas de sacada com guarda em ferro fundido. Lá bem no alto, por cima do restante casario, quase a desafiar em altura a torre da igreja e muito bem centrado, um belo torreão, raridade na freguesia, com duas janelas de sacada geminadas e com varanda comum, rematadas em arco de volta inteira.

A planta da casa era em forma de L correspondendo a fachada lateral esquerda ao braço maior daquela letra, tendo uma porta no piso térreo e outra ao nível do segundo, ao qual se tinha acesso através duma escada exterior, que dava para a cozinha.

A casa do Chileno, como a maioria das da Fajã, era construída em alvenaria de pedra rebocada e pintada de branco, excepto os cunhais, a cornija, as consolas das varandas e as molduras dos vãos. Apenas a fachada principal da torre era em alvenaria de pedra rebocada e caiada, dado que as laterais eram em ripas de madeira pintada de verde. Por sua vez a cobertura era igual à das restantes casas ou seja em telha de aba e canudo com beiral simples e telhão na cumeeira. A torre era rematada por um interessante elemento decorativo em madeira.

As madeiras interiores eram de pinho e dizia-se que era mobilada com luxuosas mobílias e recheada de louças e móveis também de grande valor, a contrastar com a pobreza e miséria da maioria das casa da Fajã Grande, na altura.

(1)“Ex libris” – é uma expressão latina que significa a “marca” ou a característica fundamenal de alguém, de alguma coisa ou lugar. Por exemplo, um dos “ex-libris” da cidade do Rio de Janeiro é a monumental estátua de Cristo-Rei e de Lisboa a Torre de Belém.

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publicado por picodavigia2 às 10:42





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