PICO DA VIGIA 2
Pessoas, costumes, estórias e tradições da Fajã Grande das Flores e outros temas.
HOJE
Mais uma manhã que nasceu, embora diferente. Mais um doce momento, a surgir no horizonte e a gerar uma felicidade sublime e transcendente. Mais uma onda gigante de inocência verdadeira a galvanizar-nos.
Foi-me dado o sumo prazer de me integrar nesta manhã de sublimidade. Parabéns à protagonista desta efeméride que, concretizando os seus sonhos, contagiou com um amor espontâneo e uma alegria sincera quem a acompanhou nesta manhã tão sublime, tão digna, a irradiar felicidade.
Que, a partir de agora, o sucesso seja o teu caminho e a felicidade farolize o teu viver. Que a alegria que hoje aspergiste fique para sempre contigo e te vivencie, para que a tua felicidade contagie ainda mais aqueles com quem partilhas o teu quotidiano.
Que lutes sempre pelos teus ideais e que este dia seja o primeiro de muitos outros tão felizes e tão alegres.
O esplendor da alegria espelhou-se no sucesso do convívio. Impôs-se a beleza, reinou a excelência.
Agora há caminhos com mil léguas de dificuldades a percorrer. Mas tudo será fácil se a bondade, a simplicidade, a honestidade e a amizade forem os baluartes do teu caminhar.
Segue, sempre, progredindo, incólume, na demanda da dignidade. Chama sempre, mesmo que não passes ao nosso lado.
Parabéns, Catarina!
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SANTO CRISTO
“A procissão do Senhor Santo Cristo, em Ponta Delgada) é a segunda procissão maior do mundo, em que a primeira é na China e, por isso surge neste dia uma grande movimentação, que acontece numa cidade que pára para observar o Senhor que passa. Isto mexe muito com o coração das pessoas. (…) este (Santuário) é um lugar de recepção da carta bipolarizada em dois aspectos. O primeiro tem a ver com a acção de graças, por tudo aquilo que receberam e refere-se sobretudo à emigração, tanto do Canadá, dos Estados Unidos da América, do Brasil, assim como de outras partes do mundo. Hoje o Senhor Santo Cristo tem uma expressão territorial quase mundial, porque há cerca de 10 anos atrás não recebíamos uma única carta do Continente e hoje em dia recebemos cartas do norte a sul do país.”
Monsenhor Agostinho Tavares
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A SAFRA DA RETORTA
Quantas vezes te demandava,
Retorta,
E ficava,
Sentado nas tuas margens,
À espera que chegasse
A maré cheia
E as tuas águas
Se enchessem
De peixes
De espuma
E de sabor a maresia.
Depois,
Empolgado,
Lançava
O meu velho caniço
De bambu,
Com fio de nylon
E anzol recheado de isco.
Rateiros,
Sargos,
Peixes-reis,
Castanhetas
E uma ou outra garoupa.
Era a safra da Retorta,
A pequena safra
Da minha pesca,
Na Retorta.