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ENTRE SANTA BÁRBARA E ANGRA

Domingo, 16.11.14

O Francisco Dolores nasceu em 1949, na ilha de Santa Maria, frequentou o Seminário Menor de Ponta Delgada, a partir de 1962 e o de Angra de 1964 a 1974, altura em que completou o curso teológico. Ordenado presbítero, foi colocado, como Vigário Cooperador das Lajes – Terceira e nomeado Delegado Diocesano da Juventude para o Concelho da Praia da Vitória. Leccionou as disciplinas de Historia, Português e Religião e Moral na EB da Praia da Vitória, durante alguns anos. Em 1979 foi nomeado pároco de Santa Bárbara e das Doze Ribeiras. Em 1980 deslocou-se aos E. U. A e Canadá, onde criou, com o apoio da "Voz dos Açores" e outras entidades, Comissões de Apoio à reconstrução das freguesias de Santa Bárbara, Doze Ribeiras, Cinco Ribeiras e outras. Fundou e dirigiu o mensário "Família. A partir de 1983, em dois mandatos intercalares, foi Administrador da União Gráfica Angrense. Em 1989 foi nomeado pároco de Nossa Senhora de Belém e do Posto Santo. A partir de 1993 paroquiou a freguesia de São Bartolomeu dos Regatos, sendo, em 2002, nomeado Pároco e Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Angra do Heroísmo, onde se mantém. Exerceu ainda os cargos de Ouvidor Eclesiástico de Angra, de Vigário Judicial Diocesano e Notário do Tribunal Eclesiástico. Foi Director do Secretariado das Migrações, do Secretariado da Pastoral Juvenil e Redactor e Chefe de Redacção de "A União", jornal de que é colunista. Foi o responsável, na diocese, pelo Secretariado Diocesano da Comunicação Social. Actualmente é Assistente da Cáritas da Ilha Terceira e do Conselho Central das Conferências Vicentinas.

O Dolores chegou ao Encontro de braços abertos para euforicamente todos abraçar e com vontade de em tudo se envolver. A sua intensa actividade paroquial, no entanto, impediu-o de participar nalguns eventos. Nos que esteve presente, porém, deliciou-nos com a sua meiga exuberância, com o seu convívio efervescente e a sua amizade inebriante, orientando, esclarecendo e dando informações sobre espaços, costumes, sobre aquilo que mudara no Seminário e na cidade. Foi sobretudo em Santa Bárbara, quando nos preparávamos para homenagear o neo-sacerdote Tadeu, e aguardamos durante algum tempo a sua chegada ao templo, para lhe cantar o “Juravit Dominus”, que o Dolores, já paramentado a rigor, nos foi acompanhando, esclarecendo e fortalecendo. Por tudo isso foi mais um dos “Senhores” do Encontro.ses

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publicado por picodavigia2 às 22:05

POESIA

Domingo, 16.11.14

Chegou, em mais um ano letivo, o dia de nas minhas aulas, dando cumprimentos ao programa de Língua Portuguesa, abordar a poesia. Embora devidamente preparado, estava um pouco apreensivo, sobretudo como a forma de os motivar. As aulas, porém, correram de forma magnífica, e todos se motivaram.

Depois de apresentar e ler alguns poemas, lá fomos sintetizando que a poesia é uma arte complexa e diversificada e há textos poéticos de formas diversas, mas fáceis de distinguir da prosa. Para além da diferença da mancha gráfica, a poesia tem mais ritmo do que a prosa. As palavras estão dispostas de acordo com determinadas normas, adequada acentuação e demarcadas pausas, o que lhe confere um ritmo, uma harmonia e uma musicalidade próprias, diferentes da prosa. Além disso, mais do que a prosa, a poesia provoca e excita a imaginação, o sonho e a sugestão.

De seguida fomos à parte formal ou técnica. O verso é o elemento fundamental da poesia. É um conjunto de palavras, correspondente a uma linha, com um certo número de sílabas e com determinada acentuação. Os elementos do verso são: a sílaba, o acento e a rima, todo observado, registado e exemplificado. Mais se descobriu que versos, geralmente, formam grupos, sendo muito populares os grupos de 4 versos com sete sílabas, que se chamam quadras.

Havia muitos tipos de poemas todos eles exemplificados no Manual. Destaquei o Acróstico ou seja um poema no qual se formam palavras com letras duma ou mais palavras, o Caligrama, poema em que as palavras estão dispostas de modo a representar um desenho de objetos, animais, personagens, etc., a Cantilena, poema suave e monótono em que se repetem diversos sons com intenção de iludir alguém, o Romance, um poema que conta uma pequena história e ainda o Soneto, poema rigorosamente constituído por 14 versos, dispostos em 2 grupos de 4 e outros 2 de 3.

Finalmente uma pequena abordagem aos Recursos Poéticos mais utilizados: Adjetivação, Personificação, Comparação, Repetição e ainda referências ao uso da interjeição, da onomatopeia, dos diminutivos, das reticências, etc.

Por fim convidei os alunos a escreverem, livremente, um poema. Todos o fizeram. Da safra, não resisti a selecionar os seguintes, aos quais fiz pequenas correções e cujos nomes dos autores, obviamente omito, até porque alguns foram elaborados em grupo:

 

QUADRA

 

Venho p’ra escola e brinco,

Venho p´ra escola e aprendo,

Só que, no dia seguinte,

Eu já de nada me lembro.

 

NA ESCOLA

 

Vamos sempre p’ra a escola,

Ler, aprender, estudar.

Somos felizes, de sacola,

No trabalho ou a brincar.

 

Nós andamos sempre juntos,

No recreio ou a estudar;

Somos tantos, somos muitos

Ninguém nos vai separar.

 

Sempre alegres e felizes,

Sempre a rir ou a cantar,

É verdade! – Se o dizes,

Ninguém o pode negar.

 

VIDA NA ESCOLA

 

Pela escola vão saltando,

Sem sentido,

Braços, pernas, cabeças...

Os corações palpitando...

Pálida é a cor,

O gesto é bonito,

Lançando pelos ares

Um desejo infinito.

E a escola é já um exército,

Mas um exército grande,

Onde lutam amigos,

Mas amigos de sangue.

E a energia que se perde,

É a força que transforma

A alegria, o amor, a vida,

Em força de norma.

           

SER ALUNO

 

P´ra escola venho aprender,

Conhecimentos partilhar,

Com a alegria de viver

E o sonho de alguém amar.

 

Ser solidário é importante,

E andar por bons caminhos;

Da gente pequena ou grande,

Devemos ter só carinhos

 

E S C O L A

 

Encontro de amigos,

Sempre bem dispostos.

Com empenho e alegria,

Olhando o mundo e a esperança,

Leem, escrevem, brincam e...

Aprendem a viver!

 

A PAZ

           

A paz é a liberdade,

É o mundo quieto, gritando, saltando,

É a alegria de viver.

 

A paz é um coração entre dois cravos,

É o melhor que pode haver,

É a certeza, a esperança, a verdade,

A paz é o amor,

É a felicidade.

 

A paz é o oposto da guerra,

É o carinho, a ternura,

É o mundo sem sangue,

É a solidariedade partilhada.

 

A paz é a palavra mais bela,

A paz é... tudo!

 

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publicado por picodavigia2 às 17:05





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