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CRISTÓVÃO AGUIAR

Segunda-feira, 01.12.14

Cristóvão de Aguiar nasceu no Pico da Pedra, Ilha de São Miguel, em 8 de Setembro de 1940. Fez os seus estudos elementares, na Escola de Ensino Primário da freguesia. Concluídos os exames do 2.º grau e de admissão aos liceus, matricula-se no então Liceu Nacional de Ponta Delgada, cujo curso complementar de Filologia Germânica conclui em Julho de 1960. Durante os últimos anos do liceu, colaborou, em verso e prosa, nos jornais locais. Nesse mesmo ano, partiu para Coimbra, ingressando no Curso de Filologia Germânica da Faculdade de Letras da Universidade. Em Janeiro de 1964, foi forçado a interromper o curso universitário por ser chamado a frequentar o Curso de Oficiais Milicianos, em Mafra, o qual terminou em Agosto, desse ano, com a promoção a Aspirante. Após uma curta passagem pelo Regimento de Infantaria 15, em Tomar, foi mobilizado para a guerra colonial, na então província da Guiné, para onde parte, em Abril de 1965, integrando uma companhia de caçadores. Um mês antes do embarque, publica um livrinho de poemas, Mãos Vazias. Regressa da Guiné, em Janeiro de 1967, e após um ano, apesar de doente, conseguiu concluir as cadeiras do Curso de Filologia Germânica, indo de imediato leccionar para a Escola Comercial e Industrial de Leiria. Aí permaneceu um ano e meio, regressando a Coimbra para escrever a sua tese de licenciatura, O Puritanismo e a Letra Escarlate, que apresenta em Junho de 1971, obtendo assim o grau de licenciado em Filologia Germânica.

A experiência da guerra forneceu-lhe material para um livro posterior, incluído ao princípio em Ciclone de Setembro, de que era uma das três partes, autonomizado, e, depois, com o título de O Braço Tatuado. Foi durante quinze anos redactor da revista Vértice, de Coimbra tendo, no último ano, organizado um número duplo, especial, sobre a cultura açoriana. Depois do 25 de Abril, colaborou na, então, Emissora Nacional com a rubrica semanal “Revista da Imprensa Regional” que suscitou muita polémica e alarido nos meios eclesiásticos e reaccionários da época. De 1972 até 2002 foi Leitor de Língua Inglesa da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, estando neste momento aposentado. Durante a sua carreira literária, ganhou os seguintes prémios: Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, o Grande Prémio da Literatura, Prémio Nacional Miguel Torga / Cidade de Coimbra. Foi agraciado pelo Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, com o grau de comendador da Ordem Infante Dom Henrique.

Na poesia as suas obras são Mãos Vazias”, O Pão da Palavra e Sonetos de Amor Ilhéu.

Na prosa destacam-se entre outras, as seguintes obras: Raiz Comovida e Ciclone de Setembro. Na prosa destacam-se entre outras: Com Paulo Quintela à Mesa da Tertúlia;

Passageiro em Trânsito, A Descoberta da Cidade e Outras Histórias, Relação de Bordo III, diário ou nem tanto ou talvez muito mais,  A Tabuada do Tempo,

Braço Tatuato. Colaborou na Antologia de Poesia Açoriana, organizada por Pedro da Silveira, em Para o Mundo de todos os Homens - Pequena Antologia de Poesia de Autores Portugueses contra o Racismo e Colonialismo, na Antologia Panorâmica do Conto Açoriano, organizada por João de Melo, etc

 

Dados retirados do CCA – Cultura Açores

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publicado por picodavigia2 às 09:35





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