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A RAPOSA E O GALO

Quarta-feira, 13.01.16

Era uma vez uma raposa que andava pelos campos na procura de alimento, pois já não comia há dias e, por conseguinte, estava muito esfomeada. De repente, olhou para o alto e viu um galo muito bem empoleirado em cima do telhado de um palheiro a descansar muito regaladamente. A raposa, vendo ali aquele belo repasto começou a afiar os dentes e a magicar na maneira como o havia de caçar uma vez que lhe era impossível subir para o telhado do palheiro. Começou, então, a falar-lhe de cá de baixo, dizendo:

- Bom dia amigo galo!

O galo, muito admirado com um tratamento tão cordial e a que não estava habituado, perguntou-lhe:

- Por que me tratas assim, por amigo? Afinal eu bem sei o que queres…

 - Então ainda não sabes? – Disse a raposa. - Saiu agora uma lei do Governo que ordena que todos os animas sejam amigos uns dos outros e que haja paz entre todos. Nós as raposas já cumprimos a nova lei, a guerra com os cães e já não comemos galos nem outros animais. Queremos fazer as pazes e ser amigas de todos. Podes pois descer cá para baixo, que eu já te não faço mal. Quero-te abraçar.

Mal acabara de pronunciar estas palavras quando aparece lá ao longe uma matilha de cães. Ao descortinarem a raposa começam a correr, enraivecidos, na direção dela a ladrar em grande berreiro. A raposa, distraída com o galo, ia sendo apanhada pelos cães, mas ainda fugiu a tempo, correndo com quanta força tinha.

O galo, numa gargalhada cerrada, de cima do telhado do palheiro bem lhe gritava:

- Mostra-lhe a lei! Mostra-lhe a lei!

 

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publicado por picodavigia2 às 09:44





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