PICO DA VIGIA 2
Pessoas, costumes, estórias e tradições da Fajã Grande das Flores e outros temas.
MARIA BRITES
Maria Luís Roldão Brites, nasceu em 1934 e licenciou-se na Universidade de Coimbra. Foi professora do quadro docente da Escola Secundária Augusto Gomes, de Matosinhos. Ela própria confessa na sua autobiografia "Há 25 anos publiquei duas obras, um livro de poesias, A Cigarra do Mar, e um livro de contos, Um Saco de Diabelha, ambos ainda sob o nome de Maria Brites. Completamente isolada num contexto socio-político, profissional e familiar adversos à actividade literária, tive que adiá-la com desgosto. Neste espaço de tempo empenhei-me a fundo no processo educativo antes e depois de Abril de 1974. Dediquei-me também à elaboração de obras didácticas orientadas para o ensino do Inglês e do Alemão, colaborei na imprensa e na rádio. A partir dos anos 80 o quotidiano foi implacável para com a escritora em potencial. Ultrapassei no entanto todas as agressões e aqui está o resultado de cinco anos de luta pela sobrevivência. O triângulo do meu próprio espaço tem um vértice enterrado em Pombal, outro com raízes igualmente fundas no Litoral-Oeste e outro, ainda que de um modo difuso, aponta para o interior da região. Não é esta a explicação única para justificar o título desta obra ambiciosa que pretendeu ser uma saga do vidro. Aqui fica ao julgamento dos leitores com todo o meu empenho, com todo o meu profundo sentir por este triângulo litoral que faz parte de mim."
Dados retirados do CCA – Cultura Açores