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PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS OCORRIDOS NA FAJÃ GRANDE NO SEC XIX (2ª METADE)

Quarta-feira, 10.05.17

1860:

Uma das canoas ancoradas no porto da Fajã Grande inicia a caça à baleia e captura a primeira baleia na ilha das Flores, a qual deu 80 barris de azeite que foram vendidos para o Faial.

1861:

Construção da Casa do Espírito Santo de Baixo.

4 de abril é criada a paróquia de São José da Fajã Grande.

20 de Junho a Fajã Grande é desanexada das Fajãs e ereta em freguesia.

17 de setembro realizou-se o primeiro casamento na Fajã Grande: foi o de João de Freitas Mendonça, viúvo, de 46 anos, filho de Caetano José Mendonça e de Inácia Rosa, sendo a noiva Ana Emília do Coração de Jesus, de 34 anos filha de João Jacinto Rodrigues e de Catarina Maria.

1862:

Primeiro enterro realizado no cemitério da Fajã Grande: foi de uma criança da Cuada. O primeiro de um adulto foi de uma mulher casada, de trinta e sete anos e residente na rua da Fontinha.

1863:

73 Jovens do Concelho das Lajes estão recenseados para a inspecção. A maior parte foge. Alguns são da Fajã Grande.

Ultimo ataque de piratas pelo Alabama.

1866:

26 de Fevereiro deu à Costa no baixio o Patacho inglês Greffin.

1869:

3 de fevereiro naufragou, na Ponta, um lugre francês.

25 de dezembro naufragou nos baixios da Fajã Grande a barca francesa Republique carregada de açúcar e aguardente. O povo invadiu o navio e apoderou-se do que pode, nomeadamente de açúcar que até terá utilizado para temperar as couves.

1872:

9 de janeiro naufragou nos baixios da Fajã Grande o lugre francês Alixis. Morreram dez dos onze tripulantes.

1876:

D. João Maria do Amaral Pimente, Bispo de Angral visita as Flores. Na paróquia das Fajãs crismou 1650 pessoas.

Naufragou o navio Ocean carregado de madeira, sendo muita aproveitada pela população.

1886;

Construção da Casa do Espírito Santo de Cima.

1870:

Construção de moinhos de Tio Manuel Luís, na Ribeira das Casas.

1871:

Faleceu num desastre, nos Fanais, Francisco Inácio Serpa, natural e residente no lugar da Ponta.

1875:

Desembarcam na Fajã Grande 36 indivíduos vindos do Faial, Pico e Graciosa.

1876.

D. João Maria do amaral Pimentel realiza nova visita pastoral às Flores e à Fajã Grande.

1880:

O emigrante local José Luís da Silveira ofereceu 14 águias para completar obras na igreja paroquial.

1881:

Criação do hospital da Misericórdia de St Cruz.

1882:

1 de janeiro apareceu o casco de um navio abandonado

30 de novembro casaram os meus avós paternos: António Joaquim Fagundes e Maria de Jesus Fagundes.

1883:

Naufragou o patacho inglês Aristos.

1887:

18 de janeiro, no mato, no lugar do Poio faleceu um jovem de 18 anos, de nome José Cristiano Rodrigues Júnior filho único de José Cristiano Ramos e de Margarida Jacinta Rodrigues, residente na rua das Courelas.

1891:

Desembarcam na Fajã Grande 67 pessoas vindas de S. Miguel que viajaram no navio “Veja”.

O navio “Veja” era velho. Na Fajã Grande fizeram-lhe um poema.

Acidente no Cantinho: na noite de 19 para 20 de março caiu um homem ao mar no Cantinho. De manhã foi encontrado o cadáver e soube-se que era António Joaquim da Silveira, de 32 anos, sem profissão, solteiro, filho natural ou ilegítimo de Maria Emília da Glória.

1896:

  1. Francisco José Vieira e Brito visita as Flores e a Fajã Grande.

1898

Construção da igreja de Nossa Senhora do Carmo, na Ponta.

Foi nomeado o primeiro cura da Ponta, o padre José Leal da Silva Furtado.

1899:

José Inácio de Freitas cultiva vinha e faz vinho e aguardente na Fajã Grande.

Acidente de uma embarcação por fora da Retorta em que faleceu o único tripulante António Fraga Cardoso, tinha 65 anos, era solteiro, trabalhador agrícola. Era filho de João de Fraga Mancebo e de Maria de Jesus Cardoso

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publicado por picodavigia2 às 00:05





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