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UM OVNI NA TERCEIRA

Quinta-feira, 02.01.14

No final da década de sessenta do século passado, mais concretamente no Inverno de1968, o guarda Serafim Sebastião, encontrava-se de vigia às instalações militares "Azores Air Station", no lugar do Cabrito, Cinco Picos, na ilha da Terceira. Como o trabalho não era muito, Serafim entretinha-se, tranquilamente, a ouvir, na rádio, o relato de futebol entre o Setúbal e o Sporting, quando, de repente, deixou de ouvir o transístor. Serafim tentou sintonizar, de novo o pequeno aparelho, mas foram vãos os seus esforços: "não ouvia nem aquela nem nenhuma outra estação de rádio”, pelo que desligou o aparelho. Eram nove horas da noite.

De repente, Serafim, que se encontrava ali sozinho, sentiu um "zumbido" estranho. Saiu para fora do paiol e viu, do lado esquerdo do posto onde se encontrava, um objecto estranho a aproximar-se. Regressou ao interior das instalações e, via telefone, comunicou, aos seus superiores, o que acabava de presenciar. Pediram-lhe que confirmasse a informação e ele voltou a sair, informando, novamente, que uma “grandessíssima claridade entrou pela janela dentro; claridade, essa, que era muito forte, de uma luz clara e, então, pedi que viessem quanto antes para cima”. Desligou o telefone, voltou a sair e pode, então, ver que aquela estranha claridade e o objecto donde emanava estavam parados sobre o posto de munições à face do paiol. Observando melhor, verificou que a claridade saía de um objecto oval, de aspecto metálico, com uma torre de vidro, a que estavam encostados dois seres. Pode confirmar também que não se tratava nem de um avião, ou balão ou helicóptero, mas sim de um objecto não identificado, fora do qual viu dois outros seres, que apesar de parecerem comunicar um com o outro, Serafim não os ouvia nem lhe via os rostos. Aproximou-se mais e viu que aquela espécie de homens tinham uma viseira de vidro a cobrir-lhes os rostos. Acendeu um o foco e apontou-o na direcção deles que ripostaram, de imediato, projectando sobre Serafim um foco de luz tão forte que este não podia olhar, caindo de imediato no chão, sem se lembrar do que aconteceu a seguir.

Serafim Sebastião foi encontrado inanimado no local. Conduzido hospital regional de Angra, ali foi observado. Encontrava-se em estado de choque de origem psicossomática; não falava, e ouvia muito mal. Às três da madrugada começou a balbuciar algumas palavras; às dez da manhã foi-lhe dada alta no Hospital Regional de Angra, seguindo para o aeroporto das Lajes, escoltado pela Polícia a fim de ser submetido a um inquérito oficial, efectuado pelas entidades aeronáuticas de Portugal e dos Estados Unidos, que não tardaram em informar a população, que se alarmara com a divulgação da notícia, que o que Serafim Sebastião tinha visto era apenas: um "balão-sonda”, que ao encontrar um campo eléctrico de alta tensão teria provocado determinado fenómeno que teria assombrado o guarda. Esqueceram-se, porém, as autoridades, de informar, que, naquele local, não passavam cabos de alta tensão, mas sim cabos telefónicos e que os serviços de radiossonda tinham lançado um único balão nesse dia, mas às 22 horas e que a subida fora perfeitamente controlada, a fim de transmitir a temperatura, ventos e humidade em altitude, tendo-se desintegrado a 126.000 pés, 1 hora e 50 minutos após o lançamento, nunca tendo perdido altitude, ou desviado anormalmente a sua trajectória, pelo que nunca poderia ter sido observado por Serafim Sebastião do local onde se encontrava.

Apesar da convicção das suas declarações, de ase ter deslocado aos Estados Unidos para depor, até hoje nunca se soube que objecto luminoso Serafim Sebastião observou, se falou verdade e, caso ter visto um objecto estranho, se realmente se tratava de um OVNI – Objecto Voador Não Identificado. Ficou célebre a sua frase, com o intuito de convencer do que vira, a sua declaração à Rádio Clube de Angra:

- “Eu vi visivelmente visto…”

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publicado por picodavigia2 às 14:46





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