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RIO SECO

Domingo, 05.01.14

margens de sombras

leito de resteva,

caudal entontecido,

amarfanhado,

morto      como

um espelho estilhaçado,

que já não reflecte o brilho da aurora,

como

um campo ressequido,

que não se encharca com o alarido das chuvas.

 

rio inóspito,

esponjado,

que já não se abre às quilhas dos barcos,

nem amamenta o sorriso dos peixes.

 

rio seco,

derrelicto.

onde     navegam fantasmas

e onde nada o silêncio

 

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publicado por picodavigia2 às 00:07





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