PICO DA VIGIA 2
Pessoas, costumes, estórias e tradições da Fajã Grande das Flores e outros temas.
A PARÓQUIA DA FAJÃ GRANDE
A erecção da nova paróquia de São José da Fajã Grande, por separação da de Nossa Senhora do Remédios de Fajãzinha, foi feita por alvará do bispo de Angra, D. Frei Estêvão de Jesus Maria, datado de 20 de Junho de 1861, instituindo de facto uma nova paróquia, incluindo nela as povoações da Fajã, da Ponta e da Cuada.
A igreja paroquial de São José da Fajã Grande nasceu como uma pequena ermida da mesma invocação, cuja construção foi iniciada em 1755, sendo benzida a 24 de Maio de 1757, pelo vigário da Matriz de Santa Cruz e Ouvidor de toda a ilha e também do Corvo, Agostinho Pereira de Lacerda. Situava-se no serrado do Licate. O seu primeiro administrador foi o padre Francisco de Freitas Henriques. Segundo a tradição, esta ermida comunicava, através duma ponte, como solar dos Freitas Henriques, que antes teria pertencido a um sargento-mor, deportado no lugar. O primeiro enterro na ermida teve lugar em Janeiro de 1758. A actual igreja, construída no sítio da antiga ermida, foi iniciada em 1847, ficando concluída em 1849. O templo foi benzido a 1 de Agosto de 1850.sendo feita pelo padre Francisco António da Silveira, ouvidor eclesiástico. Por legado de um emigrante fajãgrandense na América, de seu nome José Luís da Silveira, a igreja recebeu grandes melhoramentos em 1880.