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INEBRIANTE SIMPATIA

Quinta-feira, 21.07.16

Dos “Senhores” presentes no encontro, foi dos poucos cujo percurso no Seminário, como aluno, abrangeu, parcialmente, três décadas. Isto porque, entrando para o SEA, em Setembro de 1949, manteve-se ao longo de toda a década de cinquenta e terminou o curso de Teologia já na década de sessenta, mais concretamente, em 1961. Além disso, pertenceu ao mais antigo dos cursos que se fizeram representar no Encontro. Recorde-se que, no entanto, vivem nas ilhas, exercendo o múnus sacerdotal e possivelmente outras actividades ou, eventualmente, já reformados, muitos alunos de cursos anteriores e que terminaram a sua formação académica no Seminário de Angra em plena década de cinquenta.

O Senhor em causa exerceu quase toda a sua actividade profissional, trabalhando a nível da Segurança Social, do Emprego e da Formação Profissional, sendo durante muitos anos o Director do Centro de Emprego e Formação Profissional de Ponta Delgada, estando actualmente reformado.

A sua presença no encontro foi extraordinária e de grande importância, revelando-se um excelente narrador e um apuradíssimo contador de “estórias”, com destaque para “A Cruz Azul”, “A Gata” e muitas outras. Além disso também foi um fiel intérprete de fotografias antigas, como a da “Despedida”, de textos e poemas de outrora, enfim de tudo o mais que a memória de muitos já tinha esquecido. Senhor duma boa disposição permanente e de uma alegria constante e contagiante, granjeou, ao longo dos três dias do Encontro, uma simpatia inebriante por parte de todos e obteve um protagonismo natural e inédito, tornando-se, em cada momento, quer nas suas atitudes quer nas suas palavras, muito apreciado, envolvente e acolhedor. Foram notáveis e inesquecíveis as suas prestações, quer em momentos de jocosidade e lazer, como na leitura do “Et gallus cantavit”, durante o jantar do primeiro dia, no refeitório do Seminário, quer em momentos solenes e de grande emoção, acolitando durante a celebração da missa em memória dos professores e alunos falecidos. Teve ainda um papel importante, na tarde de sexta-feira, ajudando a decifrar algumas mensagens escritas em tempos idos. Alem disso contagiou-nos a todos com a sua alegria, encantou-nos com a sua boa disposição e galvanizou-nos com a sua permanente vontade da fazer daquele Encontro o mais belo de todos os Encontros, ou, como alguém diria “não foi “mais um” mas foi “o” excelente reencontro de colegas desencontrados ao longo de mais de quatro décadas”.

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publicado por picodavigia2 às 00:05





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