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MALDIÇÃO SOBRE A ETERNIDADE

Terça-feira, 18.02.14

A António Osório

 

(Pedro da Silveira)

 

Das árvores que plantei

nenhuma já me pertence

e de quase todas nem comi

ou sequer vi os frutos.

Sempre soube que devemos morrer

E penso que é melhor

não se saber quando nem como.

E quanto ao que deixámos,

não se recorde de quem foi.

Que só assim somos eternos.

 

Pedro da Silveira,  Poemas Ausentes,

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publicado por picodavigia2 às 09:23





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