PICO DA VIGIA 2
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MALEITA DO MAL EITO
Não há dúvida que uma boa e equilibrada alimentação é fundamental para a nossa saúde. Os achaques, as maleitas e a maioria das doenças surgem devido a uma má ou errada alimentação, ou seja de um mal eito.
A alimentação equilibrada é aquela em que se deve comer bem, ou seja comer de acordo com as normas impostas, de forma a manter-se o peso ideal de acordo com os condicionalismos que temos, sobretudo tendo em conta as doenças crónicas de que somos vítimas. É o caso dos portadores de doença renal crónica. Neste caso, se o paciente, depois de já ter eliminado todos os alimentos proibidos e de ter o controlo de todos os alimentos a evitar, constatar que ainda tem um peso excessivo, isso deve-se, segundo a opinião de conceituados nutricionistas, a um evidente abuso da quantidade de alimentos que são tomados em cada uma das seis refeições a realizar durante o dia.
Impõe-se, pois, controlar a quantidade diária de alimentos a fim não só de manter o peso ideal, mas também evitar o aumento dos sintomas da doença renal e garantir, assim, uma saúde plena. Mais do que todas as outras dietas, a dieta a realizar por um doente renal crónico deve transformar-se numa rotina alimentar que atinja o objetivo primordial pretendido, ou seja, evitar que a doença atinja maiores proporções, afastando assim a hipótese duma indesejada hemodiálise
Impõe-se, pois, cada vez mais um controlo dos alimentos que surgem à frente, não esquecendo que um descontrolo ou desequilíbrio alimentar provocará sempre o agravamento da doença renal. Um mal eito aumentará a maleita. Há pois que que evitar a maleita do mal eito.