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MEDITAÇÃO SOBRE A ETERNIDADE

Quinta-feira, 20.07.17

(POEMA DE PEDRO DA SILVEIRA)

 

Das árvores que plantei

nenhuma já me pertence

e de quase todas nem comi´

ou sequer vi os frutos.

Sempre soube que devemos morrer

e penso que é melhor

não se saber quando nem como.

E quanto ao que deixámos

não se recorde de quem foi.

Que só assim somos eternos.

 

P Silveira, Poemas Ausentes.

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publicado por picodavigia2 às 00:05





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