PICO DA VIGIA 2
Pessoas, costumes, estórias e tradições da Fajã Grande das Flores e outros temas.
SÂO JORGE
“Ainda andava de calções e as sandálias eram de sola de pneu, feitas cá na ilha e São Jorge já me fascinava, quiçá, prendendo-me. (…) Agarrei-me à ilha por opção e consciência!
Em S. Jorge fascina-me a ilha: - quão pequeninos somos numa fajã, olhando a encosta! E quão fortes nos sentimos quando ao percorrer o “dorso do dragão” olhamos, altivos, o mar lá longe aos nossos pés!...
Na ilha o tempo e o espaço são mensuráveis pela palavra “vou lá fora” (…)
Fascina-me o nome. Dificilmente se encontraria outro mais apropriado! Sim. A imponência da ilha pede meças a qualquer destemido guerreiro e, aqui, nela, o dragão está apenas adormecido, não vencido. (…)
Mas a ilha não pode, nem deve, ser apenas bela e majestosa ou possuir um nome imponente: necessita de progresso e desenvolvimento. (…)
Julgamos que S. Jorge – a ilha e o povo – necessitam e merecem mais aproximação e maior desenvolvimento.”
Frederico Maciel